Imagem: bonecas de papel
Parecia que nunca mais chegavam...
Vou recarregar as baterias e volto daqui a uns dias.
Beijinhos.
Com vista para o Castelo
27.8.09
19.8.09
Bolo de Fubá de Liquidificador
Esta receita faz parte do meu imaginário infantil. Daqueles tempos em que seguia todos os episódios do Sítio do Pica-Pau Amarelo, e em que as receitas da Dona Benta e da Tia Anastácia me soavam tão apetitosas que ficava com vontade de entrar na televisão só para as experimentar. Naquela altura em que todos seguíamos religiosamente as novelas brasileiras. As histórias eram tão tão vividas que as suas personagens eram quase consideradas membros da família. Lembram-se? Eu gostava muito de ver, entre outras, as cenas dos pequenos almoços, e ficava cheia de inveja daquelas mesas tão bem postas e recheadas de coisas boas logo pela manhã. Pensava então que um dia, quando fosse grande, também havia de preparar pequenos almoços como aqueles.
E entre todas aquelas coisas boas que via pela TV Salora lá de casa, estava sempre o bolo de fubá, ingrediente que durante muitos anos foi um verdadeiro mistério para mim. Entretanto fui crescendo e comecei a descobrir novos ingredientes (lá percebi finalmente que o Fubá era a nossa corrente farinha de milho amarelo), muitos vindos do Brasil, no entanto, nunca calhou fazer este bolo. Por isso, quando vi esta receita publicada pela Romy bateu-me a nostalgia e decidi que era hoje. Além disso aproveitei para experimentar uma dica da Luísa Alexandra, e fiz o bolinho na máquina de fazer pão. O resultado não podia ter sido melhor. O bolo revelou-se uma delícia e o uso da máquina do pão nestes casos é realmente genial. Não se gasta tanta energia, ao fim de uma hora, certinha, o bolo está pronto e não se aquece demasiado a cozinha. Para mim, bolos, a partir de hoje, são feitos na MFP, e este é para repetir, sem dúvida.
Ingredientes:
3 ovos
1 chávena de açúcar amarelo
2 chávenas de farinha de milho (fubá)
1 chávena de farinha de trigo integral
1 chávena de leite magro
1/2 chávena de óleo
1 colher sopa de fermento em pó
1 colher sobremesa de erva-doce
Deite no copo da Bimby os ovos, o açúcar, a farinha de milho, a farinha de trigo, o leite e o óleo. Coloque a borboleta e bata durante uns segundos na velocidade máxima, até obter uma mistura homogénea.
Junte o fermento e a erva-doce e misture durante uns 15 segundos, vel. 1,5.
Despeje a massa na cuba da MFP, previamente untada e enfarinhada.
Seleccione o programa 12 "Bake" e não se preocupe com mais nada durante uma hora.
Quando o programa acabar, desenforme o bolo ainda morno e, polvilhe com açúcar e canela.
18.8.09
Tarte de atum e tomate
Esta tarte é bem saborosa e muito rápida. Ideal para um lanche ajantarado nestas tardes quentes de Verão. Come-se bem morna, mas se estiver fria ainda sabe melhor.
A receita original é da Teleculinária.
Comece por fazer a massa, é muito simples e supera de longe qualquer marca de compra:
Numa tigela misture
8 colheres de sopa de farinha
4 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de água
1 ovo
sal e pimenta
Misture todos os ingredientes com um garfo e depois trabalhe-os com a ponta dos dedos, rapidamente, até formar uma bola.
Numa superfície enfarinhada estenda a massa e forre a tarteira.
Ingredientes para o recheio
400 gr. de atum em azeite
3 tomates
2 ovos
50 gr. de natas
sal e pimenta, q.b.
Pré-aqueça o forno a 180º
Unte e enfarinhe uma tarteira e forre-a com a massa.
Escorra o atum, desfaça-o e espalhe-o sobre a massa.
Corte o tomate às rodelas, retire-lhes as sementes, e disponha as rodelas sobre o atum.
Bata os ovos com as natas e tempere com sal e pimenta e deite esta mistura sobre o tomate.
Leve ao forno a cozer durante aproximadamente meia hora.
12.8.09
Pasta alla Norma
Ontem, quando cheguei ao trabalho fui presenteada com estas duas belezas, vindas directamente da horta da minha querida D. Lúcia. Lembrei-me imediatamente de uma receita que vi há tempos a ser feita pela Rachel Ray, uma apresentadora americana de que gosto muito. As suas receitas são muito mediterrânicas, à base de massas, vegetais e queijo, sempre temperadas com muito azeite (ou "EVOO" como ela lhe chama: Extra Virgin Olive Oil). Além disso são super práticas, óptimas para o dia a dia. Quando tiverem um tempinho explorem os videos dela aqui. Acho que vão gostar.
Voltando à massa, faz-se asim:
Cortar a beringela em cubos médios
pelar e cortar também em pedaços, alguns tomates
Numa frigideira bem grande, aquecer azeite e alourar duas cebolas e bastantes dentes de alho picadinhos (eram uns 7 ou 8).
Depois juntar a beringela. Tapar e deixar estufar durante alguns minutos.
A seguir juntar o tomate. Deixar mais uns minutos em lume brando.
Picar algumas ervas frescas, eu usei algumas folhas de mangericão e um molho de coentros
Misturar as ervas
Cozer 500 gr. de massa.
Juntar a massa ao molho
Polvilhar com queijo parmesão e misturar tudo
Servir bem quente. No meu prato ainda acrescentei um pedaço de requeijão esfarelado.
Delicioso
11.8.09
Simplesmente bacalhau
10.8.09
Carne de porco à portuguesa
Esta é daquelas receitas que nunca falham. Fica sempre bom e toda a minha gente gosta. Desta vez fiz na Actifry, para experimentar e o desempenho da menina agradou-me. Com arroz de feijão a acompanhar, estava uma delícia.
Temperei 800 gr. de rojões de porco, com o tempero para carnes Eureka.
Deixei a carne marinar durante algumas horas. Depois coloquei-a na Actifry. Borrifei com uma pinguinha de vinho branco (que fui acrescentando à medida que a carne ia cozinhando, para ficar com algum molho). Não é necessário acrescentar qualquer gordura porque o tempero já a tem q.b..
Deixei cozinhar durante aproximadamente 40 minutos.
No final desse tempo, coloquei a carne na travessa. Cobri com um bom molho de coentros picados e alguns pickles, também picados. Misturei tudo e servi com arroz de feijão.
6.8.09
Crumble de aveia e farinha integral com pêssego e maçã riscadinha
Nesta altura do ano, aqui por Palmela, abundam aquelas que devem ser as melhores maçãs do mundo (pelo menos para mim). Estou a falar da Maçã Riscadinha. Pequenina, muito cheirosa, sumarenta e estaladiça é uma verdadeira delícia. Genuinamente palmeloa, já que não existe em mais nenhuma região do país. Felizmente para mim que tenho sempre quem mas ofereça, contudo às vezes chegam a ser tantas cá por casa que não lhes conseguimos dar vazão. Nessas alturas apela-se à imaginação e dá-se-lhes variados usos, como foi o caso com este crumble. Como os pêssegos ultimamente também têm sido fartos por aqui, foram-lhes fazer companhia. E ficou delicioso.
Comecei por fazer o crumble, misturando no copo da bimby 100 gr. de aveia, 100 gr. de farinha de trigo integral, 100 gr. de margarina, 50 gr. de açúcar moscavado e 50 gr. de açúcar amarelo - 30 segundos, vel. 4.
A seguir cortei as maçãs e os pêssegos em pedacinhos. Untei o tabuleiro de forno com manteiga, e pedi à minha ajudante para deitar a fruta no tabuleiro, o que ela fez com muito agrado. Primeiro muito devagarinho
Mas logo se cansou, e despejou tudo de uma vez só.
Depois, a minha ajudante continuou o seu árduo trabalho, deitando o crumble por cima da fruta.
A seguir o crumble foi ao forno, que já tinha sido previamente aquecido a 180º durante uns 35 minutos.
Ainda estava morno, mas ninguém conseguiu resistir e foi logo comido a acompanhar uma bola de gelado de morango e alperces.
4.8.09
Arroz de Peixe
O que é que se pode fazer com: 1 posta de salmão, 1 posta de cação, 1 rabo de tamboril e 1 posta de perca? Arroz de peixe, pois então. E ficou tão bom.
Tempera-se o peixe com sal, pimenta e sumo de limão.
Faz-se um refogado puxadinho com uma cebola picada, três dentes de alho picados, um pimento em cubos dois tomates, bem maduros e uma folha de louro.
Tempera-se com sal e pimenta e refoga-se tudo durante uns minutos. A seguir acrescenta-se 1 litro de água e um caldo de marisco. Quando a água levantar fervura junta-se o peixe e deixa-se ferver lentamente durante uns 10 minutos.
Depois disso retira-se o peixe para um prato.
espera-se um bocadinho para que arrefeça, retiram-se as peles e espinhas e lasca-se o peixe todo.
Junta-se o arroz ao caldo que ficou na panela e quando este estiver quase cozido junta-se o peixe.
Tempera-se o peixe com sal, pimenta e sumo de limão.
Faz-se um refogado puxadinho com uma cebola picada, três dentes de alho picados, um pimento em cubos dois tomates, bem maduros e uma folha de louro.
Tempera-se com sal e pimenta e refoga-se tudo durante uns minutos. A seguir acrescenta-se 1 litro de água e um caldo de marisco. Quando a água levantar fervura junta-se o peixe e deixa-se ferver lentamente durante uns 10 minutos.
Depois disso retira-se o peixe para um prato.
espera-se um bocadinho para que arrefeça, retiram-se as peles e espinhas e lasca-se o peixe todo.
Junta-se o arroz ao caldo que ficou na panela e quando este estiver quase cozido junta-se o peixe.
2.8.09
Atum com feijão verde, batatas e ovos
Esta receita não tem nada de especial, mas é tão simples e sabe sempre tão bem que fica aqui o registo.
6 Batatas cozidas com a pele
Feijão verde cozido, q.b.
5 ovos cozidos
4 latas de atum
4 dentes de alho
Azeite, q.b.
Dispõe-se tudo numa travessa e rega-se com o azeite aquecido com o alho laminado (esta sugestão vi na Luísa Alexandra, e realmente dá-lhe um toque especial).
Bom apetite.
30.7.09
"Salada de arroz, feijão frade e mexilhões de escabeche"
Pode parecer repetitivo, mas a verdade é que não consigo resistir a uma bela salada. Por isso ando sempre à procura de novas receitas, para ir variando.
Encontrei esta na última revista Saberes e Sabores (que por sinal está excelente, do princípio ao fim) e fiquei logo com a pulguinha atrás da orelha. Nunca tinha comprado mexilhões em lata, e surpreenderam-me pela positiva. De vez em quando podem ser uma boa alternativa ao atum.
(passo a transcrever a receita da revista Saberes e Sabores nr. 186)
"Ingredientes:
40 gr. de Vaqueiro Alho
300 gr. de arroz vaporizado
5 dl de água
1 colher de sopa de açafrão
Sal
2 latas de mexilhões de escabeche
1 lata pequena de feijão frade
1 pepino
Pimenta
Óleo Vaqueiro (não usei)
Coentros picados
Derreta a vaqueiro alho num tacho, junte o arroz e deixe fritar até ficar translúcido (como eu não tinha vaqueiro alho, aqueci um pouco de azeite e aromatizei-o com alhos frescos esmagados que tirei logo que ficaram dourados). Regue com a água a ferver, junte a curcuma (açafrão) e tempere com sal. Mexa com um garfo. Tape e deixe cozer durante cerca de 13 minutos ou até o arroz ter absorvido completamente a água.
Entretanto, coloque os mexilhões numa tigela e reserve. Escorra o feijão frade, passe-o por água fria e junte aos mexilhões.
Corte o pepino ao meio, tire as pevides, corte-o em cubinhos e deite na tigela.
Tempere com pimenta moída na altura, regue com um pouco de óleo (isto não fiz, porque achei que os mexilhões já tinham gordura suficiente) e perfume generosamente com coentros picados.
Quando o arroz estiver frio adicione-o aos restantes ingredientes, misture bem e sirva quente ou frio."
Bifes de Peru da Cristina
Após uma curta ausência, devido a umas pequenas obras cá por casa, eis que regresso à cozinha, contudo, sem grandes ânimos, pois o ano já vai longo e as férias ainda tardam. Daí as últimas refeições continuarem a ser do mais simples que há, pouco dignas de registo. No entanto, ontem uma amiga deu-me esta receita que costuma fazer com bifes de peru, que fazem um sucesso lá por casa. Confesso que não sou, aliás, nunca fui, grande apreciadora de bifes de peru, mas a minha amiga garantiu-me que ficavam muito gostosos, e ainda por cima são super fáceis de fazer. Se assim é, há que experimentar. E não é que ficaram mesmo muito bons. A repetir mais vezes, sem dúvida.
Obrigada Cristina. Fico a espera de mais dicas destas.
Faz-se assim:
Temperam-se os bife de peru com sal, pimenta, alho (usei alho em pó) e um bocadinho de sumo de limão.
Passam-se depois os bifes pela frigideira, com um fio de azeite, só para alourarem.
Coloca-se a carne num tabuleiro de forno.
Rega-se com keptchup.
Por cima deita-se um pacote de natas.
Vai ao forno a 200º até ficar douradinho.
Serve-se com o acompanhamento a gosto.
Ficou yummmm. Da próxima vez utilizo dois pacotes de natas em vez de um, para ficar com mais molho.
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